ESTRANHO
Na realidade, vasta e falsa,
ilusão de humanos sentidos;
na calma do tempo que escorre
as horas, minutos, perigos...
As luas marcantes do mês,
aquela estação que morreu,
As contas do velho rosário
e fotos banais em família,
não ganham sentido jamais.
Na busca constante me entranho,
no cerne daquilo que estranho.
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