Cachoeira de Sangue do Rio Flegetonte - Sétimo Círculo.
A nascente sem paz do Flegetonte
Que sangra em suas pedras escaldantes
Caminhando por dores torturantes
Onde o mal se revolve – Eis a fonte!
Buscando alguma paz nesta viagem,
Uma trilha segura, alguma ponte
Cruzando sobre o mal, embora conte
O poeta tem par nesta passagem
A podridão da carne é tal, sufoca,
Tirano serve a culpa dos seus atos,
Suicida sente a dor que a dor provoca.
Pois onde nasce o mal há tal fascínio
Que o Demônio é o juiz dos insensatos
Recolhe a justa paga do domínio.