MINHA BONANÇA

És formosa qual pincel em tela rara, a

gravura pintada em carmesim, debruçar

do sol nebuloso que a tardinha meu céu

vem Tingir.

És a bonança que vigia a vida, a alvorada de

um menestrel, o acalento da lua minguada

que em sua fase vagueia no céu.

És a doçura que enebria a terra, o fenecer da

negra solidão, o cântico livre da mãe natureza,

és a secura do meu preso afã .

És a estrela a mãe pelegrina, formosa arte que

deus esculpiu, o sucumbi de dias sofridos que

do meu peito não tende sair.

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A maior tolice humana e tentar tirar do coração

o que petrificou na Alma.