O RETRATO

Sobre ondas de lágrimas bonançosas,

intervalo de outono e primavera, fixei

minha doce quimera,e rasguei seu rosto

a Soluçar.

Era a prova contida em minha vida, da

senhora amada dos meus sonhos, e a

doçura do teu rosto risonho a memória

não deixa eu deletar.

Hoje é vivo rascunho em meu viver , é

borbulhas que o vento faz secar, é frescor

das noites de estio, ilusão que o tempo

quer cessar.

Eu te rogo de noite e de dia, peço a Deus e

ave-Maria que meus sonhos não faça

definhar, que alimente -os meu Deus, oh!

por clemencia! Não desnude as verdade

nunca ditas, pois prefiro deleites imputar.