Amiga de Sempre

AMIGA DE SEMPRE

A lua parecia igual para todos,

Até aquele dia que passou,

A tarde chegou e a solidão tomou conta,

O quarto parecia imenso,

A cama e o travesseiro já não confortavam,

E a noite ia se aprofundando,

Parecia que a escuridão,

Pouco a pouco ia tomando conta,

No fundo da minha alma,

Eu buscava companhia,

Momento em que saí para fora,

E no silêncio da noite,

Olhava para o alto,

As estrelas já não tinham o mesmo

Romantismo de antes,

Mas ao fundo vinha surgindo

Majestosa e soberana, dona da noite,

Rainha dos apaixonados,

E companheira dos poetas,

A minha amiga, às vezes esquecida,

Às vezes injustiçada,

Então comigo passou a noite,

E só se foi ao amanhecer.

O Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 21/08/2009
Código do texto: T1765474
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