Abrindo os Olhos
ABRINDO OS OLHOS
Ao ser usado como marionete,
Ao bel prazer daquela menina,
Senti-me manipulado,
E vi o que era capaz de fazer,
Com seu jeito meigo,
E o seu corpo lindo,
Vi que o seu preconceito,
E a sua crueldade não tinha limites,
Não se importava com os meus sentimentos,
Nem avaliava a extensão dos seus atos,
Não era capaz de ter uma atitude sensata,
Nem a honradez de preservar um amigo,
Expunha de maneira fria e cruel,
Lançava às chacotas e ao ridículo,
No entanto o meu amor foi mais forte,
A ponto de me dar sangue frio,
E mantive-me com a auto-estima elevada,
E agindo de forma racional,
Afastei-me, fugindo assim
Dos seus interesses mesquinhos.
O Poeta da Solidão