Ira...
Natureza nua
Quando cantas o tempo pára
Quando danças começa o espetáculo
És linda!
Com a brisa da manhã
O balanço das tuas árvores,
O soar de teus pássaros.
És temperamental
Se mexem com tua cria
Logo te aborreces.
Chora tanto! Que dó.
Estremece teu seio,
Suspira forte e ofegante
Como em fúria.
Neste baile de risos e choros,
Toma teu filho pródigo nas mãos
E ao mesmo tempo que o mima
Com presentes e afagos,
O castiga com tormentas,
Gritos, tremores de um caos.