DOCE PECADO
Basta um sorriso um olhar.
No gingado balança as cadeiras
Um busto bem talhado à mostra
Comprida e avermelhada a voar
O vento sopra a cabeleira
Um corpo de mulher
E olhar adocicado de menina.
Poucos anos de perfeição
E deslumbre fatal, lolita
Boca pequena, cintura fina.
Segue lento o seu passo
Quase como num flutuar
Mas o mínimo quando a vejo
Neste frenético desejo
Então sigo devagar
Vendo a passos balançado
Num fascíneo absoluto
E suporto seguir, e arribar os olhos.
Quase embaçado pela luxuria
Do meu pecado astuto
Esse desejo a queimar tal brasa
Por ora miragem de beleza angelical
Sinto-me cego encantado
Engolido e transformado
Demonizado neste mau