PERMANÊNCIAS!
Ainda vivo,
sobrevivo,
re-invento
um inverno furtivo
que escorrega
de minha mão
a buscar um verão...
Esquecera de mim
antes de entrar
no teu viver
sinto tom carmim
sobrepondo o batom
dos teus lábios
que eu não mordi.
Esquivas-te de mim
nos caminhos
que não seguimos
assim não prosseguimos...
pra poder prosseguir.
Mas eu quero
um verão de trégua
quilômetros e léguas
bem distante daqui
na lonjura de nós
arregalo os faróis
cada olho atroz
de incertezas de ti...
Antonio Fernando Peltier
Araci, 19/08/2009.