Pai de flor
Tantas coisas tenho tuas, Chico...
O banho de mar, de curar.
A verde maresia,
Até a paixão.
De um sítio, as cadeiras de cordas,
E o raro, raso, azulejo azul
Por ser criança.
Por ti ter a rosa de rodas,
Correntes, ventos alegres,
Ventura! Recuperada.
Das escolas percorridas,
Os barulhos dos besouros
E a calma de chegar, que é
Feito pressa, dessa
Piada de viver.
Tenho a risada boa dos mínimos,
Os mimos de ser que nem ver flor.
As violetas, Cris, é vê tu!
As violetas, Chico, é vê tu...
O jarro preto é pai de flor
Abandonada.