Quero do som a surdez
Quero do som a surdez
A clarividência rompante
A solenidade do gesto agora já tão ausente
Quero o alvorecer das noites insones
A espera no assoalho da sala
Com o telefone na mão
E poesias rabiscadas entre os dentes
Queria talvez uma palavra
Que incidisse
Só