O que fica...
Quando o orgulho opila seus quereres
E descobres não ser dono de nada?
Absolvido apesar do libelo bem traçado
Língua, labaredas de lamentos
Era preferível seguir a revoada de pássaros
E fugir da fúria da tempestade
Um toque mágico, abre-te sésamo
Abro-me e te cesso amor
Deixo correr no vazio os ecos da saudade
Ninguém mais vai ouvir meu silêncio
Definha o sonho Querubim
Te quero bem, tem muito de ti em mim
Quem ama nunca está só nem inteiro
Leve a minha metade, deixe-me a tua
Do fogaréu restaram suas inevitáveis cinzas
Ao sabor do vento e do tempo