O que fica...

Quando o orgulho opila seus quereres

E descobres não ser dono de nada?

Absolvido apesar do libelo bem traçado

Língua, labaredas de lamentos

Era preferível seguir a revoada de pássaros

E fugir da fúria da tempestade

Um toque mágico, abre-te sésamo

Abro-me e te cesso amor

Deixo correr no vazio os ecos da saudade

Ninguém mais vai ouvir meu silêncio

Definha o sonho Querubim

Te quero bem, tem muito de ti em mim

Quem ama nunca está só nem inteiro

Leve a minha metade, deixe-me a tua

Do fogaréu restaram suas inevitáveis cinzas

Ao sabor do vento e do tempo

José Salvador
Enviado por José Salvador em 17/08/2009
Código do texto: T1758108