SOMBRAS*
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Encho o coração de formas puras,
vendo a lua no mar,ao som das ondas,
iluminar no céu,as ternas sombras,
que em mim pairam doloridas.
Nuvens sem água,pelo vento levadas,
de uma,para outras desventuras,
que aos prantos e de lágrimas vertidas,
imploro aos céus,sonhar novas venturas.
Mas o vento,o mar a lua,não escutou-me,
e pálida,minh'alma a sombra suspira,
os suaves delírios de tuas carícias,
Porém,a noite passou e o dia acordou-me
dos sonhos que a fronte queima e delira,
na dor que alentei e que tu mentias.
Alzira Paiva Tavares
Olinda14/08/09