A música imortal.

O relógio roubava o tempo

Da alma cevada de tédio

O sonho jazia imaturo

No futuro sabido incerto

A música soava aflita,

Cantava a sinfonia maldita.

Notas mortas e calcinadas

Contidas na pauta do réquiem

Num silencio sem remédio;

Rondam cirandas do desvario

E caí das varandas do vazio...