O Bilhete
Encontrei um envelope,
perdido no tempo,
dentro de um livro,
chamado “Saudade”.
Bem longe do vento,
tão longe do sol,
guardado do mal,
perpétuo troféu.
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Não me lembro...
se era o seu telefone.
Ou se tinha seu nome.
Endereço... ou...
dizendo algo do apreço.
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Seria um encontro marcado?
Seria um beijo trocado?
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Podiam ser juras seladas.
Podiam ser farpas lançadas.
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Ma quando abri e reli,
tinha apenas ... que pena.
Do Sonho de Valsa, um papel,
e um bilhete dobrado.
Com um beijo,
marcado a batom,
acho mesmo que nem era do bom.
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E a palavra,
ADEUS,
durou enquanto foi bom.
OZ - 13.08.2009