Imaginei

Imaginei

fortaleza inabalável

o sol iluminando

com seus raios

o reflexo do luar

nas águas límpidas do mar

Veio a descrença

o desaponto

Te vejo

marionete

encenando

no palco da vida

Te vejo

envolto

em malhas da hipocrisia

Te vejo

escravo servil

da comodidade

Te vejo

indefeso

impotente

Te vejo

tão frágil

que a magia do encanto

que me liga

aos poucos se esvai

Preciso

qual planta

de sol sincero

de ar puro

A sombra da dúvida

faz fenecer

o que ainda me resta...