A Canção de Prata
A canção de prata
Nos caminhos mais escuros... Preso a muros...
Nas esquinas sorridentes... Perdida está toda essa gente...
O controle imediato... O sorriso maltratado... Autoretrato
E as tuas mãos procuro... Nesse escuro... Nesse barco.
A lua cantando alto... Nos raios de sol que te banham a face...
És minha metade... Complemento... Entrelace.
Teu olhar... Teu riso solto... Tua fome...
Neste mundo... escuridão... Nossa sede...
A cegueira leve e rouca... De cada nota de minha boca.
Vento forte nas esquinas... Vento Norte quente abriga...
Os teus passos... Ao meu encontro... Em cada fio da lua colorida.
Vento humano, resguardado... Mil carícias ao som da melodia...
Dia de canção de prata... Nossas vestes debulhadas...
Dia de amor em chamas... Minhas (tuas) curvas em tuas (minhas) mãos...
Quem disse que amar é fácil... Não conhecia essa canção...
12:42