O morto que mata, o vivo.

E depois ainda deu risada

Sabendo que o vivo morreu

Morreu, morrendo de medo.

O medo sabendo entro em desespero

Sem fazer apelo,

Chorava de rir

Rindo de chorar, sabia ele o que era amar?

E lhe perguntavam, onde você esta?

Deixe-me contar.

Vamos nos apresentar,

Inicialmente.

Porque após a meia noite

Não estarei mais presente

Que presente já é futuro,

Logo após um segundo

O novo se torna velho, oriundo.

Pode-se disser que seja nativo

Ou talvez inativo

Conte-me um de seus atrativos

O medo, a morte e o riso...

E também o vivo.

Irei conta do choro

Que desceu outro dia um rosto

Lamentando de solidão,

E sem cordas, rolou até o chão.

E logo ao dia seguinte recebendo rosas

Chorou de rir da solidão

O medo veio a lhe cair

Pensando realmente no amanha

Sonhava até reagir,

Ou talvez fingir ser, o que não saberia ser.

E também não entendia

Ler os livros de pele e osso

Poderia subitamente voar

Andar até chegar no lugar errado

Imaginando ser riso, um só riso.

Mais o morto

Estará vivo

Estará morto.