Amálgama – II
Desceu a Lua no horizonte
Está na crescente, linda & sensual,
Até parecia dessas noites no deserto
Ou de mar sem ondulação, calmaria,
Desceu feito um fetiche
Esperando que algum esforço
Se feito em tom de bom sinal
Por todo amor que se comporia,
Desceu da tez lágrima calmante
Casta, & fresca, um toque carnal,
Dos escombros de um ato incerto
Afrescos que a cor corrompia,
Desceu a nau sempre vibrante
Seivas doces, a voz em concerto,
Vestes largas do pirata imoral
Com todos os gozo que lhe imporia...
Levanta para abraçar a noite, pelo menos!
Peixão89