Sede de Vitória

Há um leve pensamento

Um fio de esperança

Um sussurro de paz

Um contentamento que teima

Em espantar a incerteza

E uma vontade louca de gritar meus ais

Há uma gota de harmonia e fé

Há um raio de luz no fim do túnel

Um sorriso frouxo me dizendo que é

Vitória raiando em minha alma

Dizendo adeus a toda calma.

Há a euforia escondida em pensamentos infinitos

Sonhos incontidos que desejam mais

Há sorte e boa nova

Há ternura e amor demais

Há gentileza e amizade

Gestos graciosos que me tiram do cais

Há um jorrar de bênçãos infindas

Mão que me ergue em amplidão

Vôo deslizando no paraíso

Elo que me transporta a outra dimensão

Há tempo e nesse tempo chega a brisa

Que sopra hálito de vida e sorte

Eis que vem e a hora é agora

Há uma certeza de que serei feliz

E quem poderá esconder minha glória!

Quem pode ofuscar meu brilho

Quem? Me diz?

Nada há de me impedir de ser feliz

Paula Belmino