MORTE DE AÇUCENA
Morte de Açucena
Saqueiam-se botões
De uma flor pequena
Do olhar que rega
O ramo de açucena.
Se o olhar pequeno
De luar serena.
São lagrimas caídas
Da mulher que acena.
Perfumam-se sonhos
Branca flor condena
Morre o seu perfume
Que se espalha plena
Se flores falassem
Como choro em pena
Sangue esguicharia
Galhos de açucena.