***VENTO***
Quando o vento por mim passa
rastreando teu perfume
quase morro de ciúme.
E ele então numa graça
revolteia pela praça
E no meu ouvido em queixume
em suave brisa confessa.
que já não tem tanta pressa.
Pois sabe que a vida é lume
não é luz de vagalume
É uma tocha imersa.
em fogo apaixonado
que se estende alastrado
em uma alma dispersa.
Então minha lágrima seca
com sua suave brisa.
e a minha face alisa
o vento levado da breca.
***RosaMel***
***10/08/09***