Dama Imatura

Teu corpo frágil

Um tanto desfeito

Recorda-me agora

Com muito penar:

Usaram a ti

Como um objeto.

- Usado uma vez,

Não vai mais prestar.

Uma rosa colhida

Sem se perfumar.

És tu moça-menina

Jogada nas garras

De feroz sanguinário

Fizera-te mulher

Uma dama imatura

De pétalas infantis.

Roubaram-te o perfume

O néctar da vida...

Teu ser, teu olhar.

Moça menina,

Menina mulher

Sendo rosa colhida

Não vai mais prestar.

Então... que azar?!?!

Será , que será?

João Bento
Enviado por João Bento em 10/08/2009
Código do texto: T1747105