FLOR-DE-FOGO
Te chamo Flor-de-fogo
pois que és tão linda quanto!
Se me rega quando chora
me queima se me espanto!
mas se não logo tu afloras,
certo que me caiba em pranto!
Se ao frio se cala tanto
com manta que se cobre agora
escreva, à noite me levanto
lá perto das três horas.
Recolho então o fogo santo
que não encontro lá fora...
Teu calor em meu peito, canto!
Doce flor qu’em meu peito mora.