Flor silvetre
Na beira da estrada deixa seu charme,
Brancas, amarelas, azuladas,
Pequenina, desenhada,
Trabalhada em minúcias,
Nas ramagens, entre pedras
Junto às avencas e samambaias.
Flor silvestre, flor do campo,
Que assiste aos passantes,
Perfuma-se com seus olores,
E não se cansa de ser bela,
De se expor-se como és,
Flor mimosa, flor singela,
O quão bela que tu és.