Quando os Oceanos dormem


Sentindo o perfume alucinógeno da maresia
Duas essências em sublime elevação
Não suportam mais os encantos e anestesia
Da paixão que acende a chama do coração

Oceanos que dormem em sonhos borbulhantes
Sobre as águas cristalinas dos desejos alados
Não sobrevivem separados pelas ondas espumantes
Do tempo que muda o destino dos seres apaixonados

Silentes oceanos sob os céus das noites quentes
Seres apaixonados pelos mares infinitos da sedução
Acariciando a face rubra dos corpos ardentes
Na certeza infinita do prazer que sela a união

Suas marés transbordam nos oásis dos desertos do verão
Em delírios revelados nos portais da mulher e do homem
Libertando os corações alados pelo céu da sua imensidão
Imensurável é a saudade, quando os oceanos dormem...









*Publicado na Antologia "Os mais belos Poemas de Amor" - Maio de 2008 - CBJE.
Helen De Rose
Enviado por Helen De Rose em 10/08/2009
Reeditado em 29/04/2020
Código do texto: T1746422
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