Papai
Lílian Maial
Pai, meu papai,
Não foi de dentro de tua barriga que saí,
Nem de teu peito que me alimentei.
Não foi em teu útero que me encolhi
E nem em teu seio me acalentei.
Mas tanto me deste de amor,
Tanto me ofertaste de exemplos,
Que em teu colo macio adormeci,
Que em teus braços mais fortes me protegi
E em teus olhos mais serenos me encontrei.
Foste tu, meu pai,
Que me ensinaste a galgar degraus.
Foste tu também que me mostraste os homens maus.
E em tua trilha ergui meus sonhos,
E em tua vida refiz meus planos,
Para ter mais acertos, evitar enganos.
Através de tuas mãos escrevi teu nome,
E hoje o carrego com orgulho,
O mesmo orgulho com que apostaste em mim.
Cresci, meu velho, de bem com a vida,
Cantando tuas músicas,
Assoviando tuas melodias,
Para, quem sabe um dia,
Ensinar aos meus filhos o saber do avô,
Que preferiu provar da fruta,
Mesmo amarga,
Que viver sem seu sabor.
**********
Uma doce e singela homenagem a todos os pais!
Com carinho.
Lílian Maial
Pai, meu papai,
Não foi de dentro de tua barriga que saí,
Nem de teu peito que me alimentei.
Não foi em teu útero que me encolhi
E nem em teu seio me acalentei.
Mas tanto me deste de amor,
Tanto me ofertaste de exemplos,
Que em teu colo macio adormeci,
Que em teus braços mais fortes me protegi
E em teus olhos mais serenos me encontrei.
Foste tu, meu pai,
Que me ensinaste a galgar degraus.
Foste tu também que me mostraste os homens maus.
E em tua trilha ergui meus sonhos,
E em tua vida refiz meus planos,
Para ter mais acertos, evitar enganos.
Através de tuas mãos escrevi teu nome,
E hoje o carrego com orgulho,
O mesmo orgulho com que apostaste em mim.
Cresci, meu velho, de bem com a vida,
Cantando tuas músicas,
Assoviando tuas melodias,
Para, quem sabe um dia,
Ensinar aos meus filhos o saber do avô,
Que preferiu provar da fruta,
Mesmo amarga,
Que viver sem seu sabor.
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Uma doce e singela homenagem a todos os pais!
Com carinho.