Quo Vadis?
Quo Vadis?
A lua espiralou lá fora
Anunciando a monotonia da tua ausência.
Refém da solidão brasilíaca deste altiplano
Refugio-me nas tramas do cobertor
Que me aquece nas desventuras do engano.
Onde a luz do teu isqueiro ardeu, outrora
Só restou a marca de fuligem no cinzeiro
Lá fora, tudo é geometria que me agoura.
Sei que teu amor não é verdadeiro
Mas se só queres meu dinheiro
Quo Vadis