"FIO DA MEADA" Poema de: Flávio Cavalcante

FIO DA MEADA

Poema de:

Flávio Cavalcante

Foi tudo que perdi nada vida

Até a única esperança que eu tinha morreu mais cedo

Achei que perdi a razão da existência

A nossa história de amor perdi o fio da meada

Tentei amenizar a dor, mas foi em vão.

Busquei perguntas sem encontrar respostas algumas

Tentei sorrir, mas acabava num tormento de lágrimas.

Foi o fio da meada que me deixara mudar repentinamente

Beber a água achando que estava tomando vinho

Foi o fio da meada, que perdi a vontade de gostar de mim próprio.

Já não estava mais enxergando o mundo com mesma intenção

Virei uma pedra embrutecida parada no tempo e no espaço

As nuvens negras e as trovoadas eram meus amigos mais íntimos

Não conseguia sequer olhar-me no espelho da vida

Do misterioso eu do outro lado e saber que sou eu quem está ali...

O mundo gira e como fazemos parte dele, giramos também...

Os ventos foram soprando dia após dia

Nada melhor que um dia após o outro para tudo que foi, voltar

O sol brilhará novamente no horizonte

A lua voltará a ser aquela fonte de minhas inspirações

Foi pegando esse mesmo fio da meada

Que houve uma transição brusca aos meus olhos

A volta por cima foi inevitável demais

A vontade de ir abrir em busca foi maior do que eu

Finalmente superei todos os obstáculos

Caí nos braços do desconhecido e fui em frente

O que resta agora é...

Aprender... Aprender e aprender

Crescer... Crescer e crescer...

E não adianta nem viver se não...

SERVIR... SERVIR E SERVIR

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 08/08/2009
Código do texto: T1743084
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