((( SÓ OS FORTES SUB-VIVEM )))

Não vá, se não for pra vencer.

Tuas palavras, decerto soarão incertas

Até mesmo pra tí.

E até da frase fugidia,

Mesmo contendo todo o mar que me é possível,

Escoará.

E disso sim, surgirá talvêz um novo

Eu...

Não sei se ainda é guerra.

A prece que me ajuda não quer derrotados.

E quem perde? Pra que prece apelar?

Inúmeros são os santos,

Para uma só fé.

O sol, claro que é bom,

Sinto falta.

Do calor, não me bastam os lampejos.

É preciso queimar.

Como a selva, povoada de incautos,

Tão maior de predadores.

Só os fortes SUB-VIVEM,

Como se na criança não houvesse ciência.

Mais do que em nós.

Apenas o tempo nos detém.

Inexorávelmente.

Mas não é preciso teme-lo.

Eu, que sonho todo dia.

E lá, ele não passa.

Estático, espera-nos

Por impulsiona-lo.

Então, toda a água,

Não poderá submergir.

Ninguém.

E ainda que submerso em sono, emergirá.

Ao sol.