Meu Deus, quem sou eu?
Na minha alma a criança no reino da fantasia...
Porque sou poeta, singular me vejo,
neste desejo de ser quem não sou.
Ou será que sou?
Na alma da poesia, a musa, a inspiração.
e no meu coração, nascem mil ensejos.
Ser flor do brejo, grão de trigo errante.
Nas asas do vento, sou uma viajante,
feita uma folha, leve e abatida
da arvore caída, em outonal temporada.
De repente o frio impertinente, estações em jornada
Sou um floco de neve branca, fria alvoroçada.
Mas logo sou a primavera, nasço renovada nessa refrescante alvorada.
E, quando me apetece, no estio sou fruta apetecida amadurecida.
Sou sereia, que se evadiu do domínio de Neptuno.
Na praia se penteia, já não quer ser sereia.
E bastou pensar, e seu desejo se realizou
Sou mar, sou lua, sou estrela, sou uma ave que chilreia.
Sou corredora de bólide, e em sideral espaço conduzo uma nave.
Uma cor do arco íris? Vejam sou o vermelho, cor de fogo, que me domina.
E sou a saudade, pranteio nostalgias amarguras e alegrias
Canto uma ária, sou soprano na opereta afamada.
Sobe e baixa o pano , do teatro da fantasia.
De repente estou na plateia, aplaudo essa alegoria
Sou uma princesa de conto de fadas,
espera o príncipe para ser amada.
Depois, num lapso de tempo, sou a fada madrinha.
Com a minha varinha mágica dona do encantamento.
Sou guerreira, indomável cavaleira, baixo o elmo da aventura.
Pronta na sua bravura, em defesa da razão.
De espada em punho alinho na parada.
Quantas vezes vestida de tristeza me fantasio de alegria
Tornei-me de repente na bela donzela, que aguarda seu amor, da sua janela.
E tenho uma flor ao peito num jeito garrido
Há mas que vaidosa me achei.
Mas afinal meu Deus, quem eu sou?
Dentro de mim ainda existe a criança, sou feliz.
De tta
09~08~07.
Na minha alma a criança no reino da fantasia...
Porque sou poeta, singular me vejo,
neste desejo de ser quem não sou.
Ou será que sou?
Na alma da poesia, a musa, a inspiração.
e no meu coração, nascem mil ensejos.
Ser flor do brejo, grão de trigo errante.
Nas asas do vento, sou uma viajante,
feita uma folha, leve e abatida
da arvore caída, em outonal temporada.
De repente o frio impertinente, estações em jornada
Sou um floco de neve branca, fria alvoroçada.
Mas logo sou a primavera, nasço renovada nessa refrescante alvorada.
E, quando me apetece, no estio sou fruta apetecida amadurecida.
Sou sereia, que se evadiu do domínio de Neptuno.
Na praia se penteia, já não quer ser sereia.
E bastou pensar, e seu desejo se realizou
Sou mar, sou lua, sou estrela, sou uma ave que chilreia.
Sou corredora de bólide, e em sideral espaço conduzo uma nave.
Uma cor do arco íris? Vejam sou o vermelho, cor de fogo, que me domina.
E sou a saudade, pranteio nostalgias amarguras e alegrias
Canto uma ária, sou soprano na opereta afamada.
Sobe e baixa o pano , do teatro da fantasia.
De repente estou na plateia, aplaudo essa alegoria
Sou uma princesa de conto de fadas,
espera o príncipe para ser amada.
Depois, num lapso de tempo, sou a fada madrinha.
Com a minha varinha mágica dona do encantamento.
Sou guerreira, indomável cavaleira, baixo o elmo da aventura.
Pronta na sua bravura, em defesa da razão.
De espada em punho alinho na parada.
Quantas vezes vestida de tristeza me fantasio de alegria
Tornei-me de repente na bela donzela, que aguarda seu amor, da sua janela.
E tenho uma flor ao peito num jeito garrido
Há mas que vaidosa me achei.
Mas afinal meu Deus, quem eu sou?
Dentro de mim ainda existe a criança, sou feliz.
De tta
09~08~07.