Tirador de coco
Pernas, duas pilastras que sustentam.
O resto dessa fenomenal pira.
Que fundem os cristais que alimentam.
De volúpia, o desejo que nos inspira.
Braços, são outras que sustentam
No vale deste colo a nossa mira.
Nos dois rubis ue enfeitam.
Duas almofadas de safiras.
E não são colunas presas, fixas.
São espetáculo de movimento, rixas.
Num ritmo alucinante, louco.
Disforme compasso interesseiro.
Às vezes lento e às vezes ligeiro.
Ou como um tirador de coco.