O INFINITO NOS DESNUDA

O infinito nos desnuda

Até que a primeira estrela

Seja cortada pela pressa dos ventos

O cotidiano nos desnuda

Até que um gesto frutifica

E inaugura um sonho

À revelia da nossa esperança

Com os olhos entreabertos

Seremos a lembrança das coisas

Sob o azul do céu

Com fragmentos dessa coragem

Que transforma em avesso

O desespero dos nossos dias.

JOAQUIM RICARDO
Enviado por JOAQUIM RICARDO em 06/08/2009
Código do texto: T1739594
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.