Silêncio, por favor
Silêncio, por favor.
Pedi ao meu coração,
desacostumado que estava a sertir-lhe o pulsar.
Silêncio, por favor.
Tanto tempo calado,
entre o prazer e a dor,
agora anda barulhento, agitado
esse coração malcriado
se encheu de calor.
Silêncio, por favor,
não comece outra vez a sonhar desse jeito.
Não procure outro peito
para chorar por teus erros e sentir tua dor.
Não leva esperança e promessa
dessa nossa vida com pressa.
Se qualquer hora que chegue estressada,
estaremos de novo na estrada
e aquela lágrima guardada
vire mágoa a nos corroer.
Silêncio, por favor.
Silêncio