entra devagar no meu peito

entra devagar

no meu peito

não apavora um sujeito

que já teve na vida

tantos problemas de amor

ainda tenho meu ar rarefeito

e uma certa falta de jeito

ainda tenho dor

entra devagar

no meu peito

em silencio

na ponta dos pés

me deixa dormir até tarde

meu peito tem pesadelos

o sono leve

e é meio covarde

morre de medo de assombrações

entra devagar

no meu peito

com calma

não e' facil

viver a todo momento

resguardando

um coração tão cansado

e sonolento

ha' que se ter paciencia

ha' que se ter a descencia

de respeitar essa alma

jose luis lacerda
Enviado por jose luis lacerda em 05/08/2009
Reeditado em 05/08/2009
Código do texto: T1737881