MEDO...

Não era jantar à luz de velas

Era vela acesa para aclarar o breu da noite

Noite escura, céu sem estrelas

Medroso vento se espremendo

Entrava pela fenda da janela

Balançava a luz da vela

Formava sombra, penumbra

Imagens fantasmagóricas

Vultos dançantes

Medo de visagem

Almas que vagueiam no escuro

De repente, veio o trovão

E por um instante, o clarão do raio

Desfez o medo da escuridão.