Confronto
No confronto comigo mesma
Vou esbarrando nos meus eus
Na escada do corredor escuro
Entre as paredes brancas da casa
Parecem fantasmas que gritam
E que tem vontade própria
Eles debatem entre sí questionando
Quem deve permanecer ou não aqui
Pareço refém das minhas fraquezas
Das minhas frustrações e lágrimas
Fica tudo tão obscuro as vezes
E a noite torna-se insuportável
Vencer os fantasmas é um desafio
Passar pelo escuro sem descontrole
Há silêncio agora lá fora na cidade
Mas dentro do peito ouço tambores.