Transparência

A noite é tudo para o infeliz rapaz,

Vivente,

Condescendente com tudo que absorvia,

Sim, se desfingia de vivo,

Outrora sabia estar,

Lá mesmo, mesmo sem saber onde,

Cabendo apenas estar a meio tudo.

Grosso modo, por cima,

Entrada em rumo, do ramo de figueira,

Palma enrugada da seca,

Pula fulgor, lampeja o olhar do cego,

Desfruta do bem estar próximo, tonto,

Fragmentos de gente,

São somente o que daqui posso ver,

Pedaços aparentes.