Não minto

Você está enganada, e já fala como uma nazista.

Por que será que tem tanto medo de mim?

Fala que é por mim, mas não é. Dá pra ver,

no seu semblante que está perdida, desculpa...

também estou, por que não admitir?

Sinto cheiro de medo. Sua intolerância me machuca,

ainda dá tempo... não é a distancia que mata,

é a falta de olhar, é o medo de ter medo.

Que o tempo está contra nós é fato,

Por que discutir cada vírgula?

Pra falar que a culpa é minha?

Eu admito, previamente, não para caçoar,

Sei que erro, mas o erro não está onde você quer.

Pra que perder tudo? Pra que?

Se choro não é por dó ou por orgulho ferido,

É por desespero...

Minha forte personalidade, ou a forte falta dela

Complica tudo. Falta dia-a-dia... Falta fé mútua.

Faltam madrugadas varridas por risos,

Faltam-me soluções, sobram soluços.

Que os deuses tenham pena de nós, para que tenhamos pena deles:

Existem coisas que um homem não aceita perder.

Paxe
Enviado por Paxe em 03/08/2009
Código do texto: T1734634
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