TINTAS VERMELHAS

Esperava-te em meu jardim,
Onde só havia flores de esperança...
Foi por ti que minha alma cantou
E em teu silêncio derramei minhas lágrimas,
Protegi meu corpo abandonado nas sombras do vale.
Relembro nosso amor que jamais existiu,
Resistiu somente em minha mente e em meu coração,
Porém o meu encontro contigo deixou poemas...
A poesia não deve se servir de vida,
Nem de sangue e nem de grandeza
A poesia é todo o amor, é toda a dor.
E no meu jardim, entre flores, servi-me das feridas,
Porque desejava te amar, fazer-te meu homem...
Ler tua alma!
A poesia foi escrita em tintas vermelhas do sangue da dor.

Adriana Leal


Revisado por Marcia Mattoso