A braços de morte

Ao cair das sombras, No ápice lunar

Eu surgirei, olhar cruel como açoite

Silenciosamente, com pés macios caminho pela noite

A sedução explicita em meu olhar

Seguirei em tua direção, confundirei tua percepção

destruirei tua mente, comandarei o que tu sente, repentinamente

Ocultando a cede, feros, de minhas garras, para que jamais me digas não

Com beleza cegarei teus olhos, beleza infame

Teu corpo eu tomarei, e no pecado ti iniciarei

Os prazeres do mundo a voz mostrarei

Os desejos da carne ocultos no sangue

Venha comigo, venha garota

Deixe-me guiar-te até onde jamais esteve

Abrace-me, solte-se, por areias de tempo sem conta

Quando acabar não haverá mais nada que deseje

As horas passam rápido a seu lado

Quando vejo, amanhece o dia

Então, rápido, sombrio como outrora

Desapareço por entre sombras

As ultimas sombras da lua

Mergulho, em trevas, sem um ultimo olhar

Deixo-te a me esperar

Por uma eternidade só sua

Lucas Salles
Enviado por Lucas Salles em 02/08/2009
Código do texto: T1732756
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