A braços de morte
Ao cair das sombras, No ápice lunar
Eu surgirei, olhar cruel como açoite
Silenciosamente, com pés macios caminho pela noite
A sedução explicita em meu olhar
Seguirei em tua direção, confundirei tua percepção
destruirei tua mente, comandarei o que tu sente, repentinamente
Ocultando a cede, feros, de minhas garras, para que jamais me digas não
Com beleza cegarei teus olhos, beleza infame
Teu corpo eu tomarei, e no pecado ti iniciarei
Os prazeres do mundo a voz mostrarei
Os desejos da carne ocultos no sangue
Venha comigo, venha garota
Deixe-me guiar-te até onde jamais esteve
Abrace-me, solte-se, por areias de tempo sem conta
Quando acabar não haverá mais nada que deseje
As horas passam rápido a seu lado
Quando vejo, amanhece o dia
Então, rápido, sombrio como outrora
Desapareço por entre sombras
As ultimas sombras da lua
Mergulho, em trevas, sem um ultimo olhar
Deixo-te a me esperar
Por uma eternidade só sua