como se fosse

como se fosse sêde,

como se fosse fome,

do que nada se sabe

do que não se define

do que não tem nome

do que me consome

e sempre se exime

como se fosse um inferno

as vezes sublime

permanente inverno

que solta,

comprime

liberta,

oprime

provavelmente eterno,

constante,

pra sempre,

misterioso e ardiloso

como um crime"

jose luis lacerda
Enviado por jose luis lacerda em 01/08/2009
Código do texto: T1731724