ONDE O VERSO FINDA

Não apresente regras para os meus sentimentos,

Não imponha normas para a minha razão,

Deixe que estabeleço sonhos para a minha emoção,

Não venha dizer onde o verso finda e qual é a rima,

Não invente palavras para as minhas reticências...

Nada sei dos limites da minha fronteira,

A profundidade da minha idade,

A largura do rio que atravesso.

Só sei que a noite termina,

Que a semente morta germina,

Que o sono me rouba a lua, tão sua,

Até me deixar vazia, nua...

Luz Miranda
Enviado por Luz Miranda em 01/08/2009
Código do texto: T1731578