Quotidiano
O Corpo está torpe,
A mente vaga por caminhos sem sentido,
A cabeça bate de leve ao peito.
As pupilas não param.
Semivisões mais coloridas,
Tão forte a presença delas.
Alternada a realidade e o encanto
Quase tão presente quanto o extase.
Há horas em que se tenta lutar,
Mas qual luta basta?
Raramente se vence o que vêm de dentro,
Do âmago.
Rompe-se a barreira do insólito,
O real já se faz passado.
A derradeira canção fluindo
Relaxando aos poucos a tensão dos músculos.
Última parada, terra dos sonhos!
Caí pelo abismo profundo de túnel escuro.
Morpheus me espera para seu abraço...
Droga, caí no sono, passei do ponto!