ainda cores...

perdidas na amplidão

inertes mãos na solidão

palhetas sem rastros

sem borrões...

ainda saudade sem limites

na poesia oculta

entre cinzas sombras

esculturas corroídas ...

a ponta do lápis treme,vacila

ainda sobrevive na dor

enquanto a alma vai fugindo

morrendo a cada fim do dia.

30/07/09

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 30/07/2009
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