ainda cores...
perdidas na amplidão
inertes mãos na solidão
palhetas sem rastros
sem borrões...
ainda saudade sem limites
na poesia oculta
entre cinzas sombras
esculturas corroídas ...
a ponta do lápis treme,vacila
ainda sobrevive na dor
enquanto a alma vai fugindo
morrendo a cada fim do dia.
30/07/09