vim

Eu vim cá!

Sim vim! Naquele dia!

Mas para que seria!?

Que naquele dia… lá…

Eu vim lá e cá!

Sim! Lá e cá e em todo o lugar

Sim a Monchique e a Alvor, eu fui!

Sabeis, para que fim? Para amar!

Para ser, um para Deus, louvor!

E sabeis mais?! Sabeis?!

Eu o sou! Eu sou! Não o sabeis?

Eu não sou ele, não…

Mas amo-o tanto…! Tanto!...

Sou dele portanto!

Eu vim aqui para morrer!

Também, vim para sofrer.

Também, vim para fazer guerra!

Também, vim para ser amigo, do que erra!

Meu nome é sofrimento.

Filho do tempo e tormento.

Ainda filho do mundo e do vento.

Também é nada e tudo…

Pois eis que estou no mundo.

Para que então, nasci, lá!?

Para isso pois eu vim.

Eu em verdade! Sou alguém! Sim!

Mas também não sou ninguém enfim!

Eu sou vosso! Para me matardes!

Para não, me amardes!...

Para aguentar com tudo.

Como vosso peso imundo!

Sou tempestade e dor.

Mas também, calor e amor!

Confusão e depressão!

Mas, também homem de acção!

Enfim! Sou o que vós, não sois!

Sou eu; Só eu!...

Não há outro, igual pois…

Sou lindo! Lindo e feio!

Mas sempre forte, no que um dia veio!

Sabeis quem sou? O mal…

Mas também, o bem.

E assim vou indo, ao céu, no final.

Quer vós quereis, quer não!

Pois, meu nome é Jerusalém…

Terra de Melquisedeque, rei de Salém…

HELDER DUARTE
Enviado por HELDER DUARTE em 29/07/2009
Código do texto: T1726154
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.