Totintendém não

Óia meu grande amor!

Num totintendém não.

Cê sempre será uma frôr,

Morano no meu coração.

Vô te falá a verdade,

Nóis ama com muita paxão.

Mas cê me dexô na saudade,

Viveno na vil solidão.

Procê eu mandei os meus versos,

Com erros de purtuguês.

Neles estava imersos,

Os riso que cê me fêz.

Quê isso amada minha!

Num totintendém não.

Saiu da minha casinha,

Pra morá num barracão.

Num totintendém não!

Cê pensa que eu sou ingrês.

Cum muita dedicação,

Vô tinciná purtuguês.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 29/07/2009
Reeditado em 29/07/2009
Código do texto: T1725311
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