ROSA QUE RODA

A rosa que roda com espinhos,
a mesma roda que faz o cego,
o cego que leva a rosa ao caminho.
O beijo que beija a bela flor,
a mesma flor que exala o carinho
O carinho que induz o beijo de amor.
Aquela dor que se faz sentir,
a mesma dor que não quer ouvir,
o sentido clamor da inocência
que faz a dor deixar de existir.
E a mesma bela rosa do cego,
o mesmo gostoso beijo na flor
e o sentido clamor da inocência,
fazem o mesmo que a gente faz,
renascer na vida que o mundo trás.
Jose Carlos Cavalcante
Enviado por Jose Carlos Cavalcante em 09/06/2006
Reeditado em 09/06/2006
Código do texto: T172523