TUDO MUDA
Quero cantar a ternura
Que até hoje vive em mim
Voar inteiro na brandura
Esquecer o muito que sofri.
De passo em passo chego lá
Enfrento o sol, encaro a chuva
Não importa o quanto caminhar
Para trás ficarão todos os meus gritos.
As mãos calejadas de outrora
Serão macias como plumas
Tudo muda desde agora
Exalo, para sempre, o bom perfume.
Gláucia Ribeiro (29/7/2009)