Proibido...
Quem dera os seus lábios
sentisse docemente
e a esta ilusão
que consome e alegra
não permaneceria...
Jamais perderia a aventura errante
onde nos entregaríamos,
por um dia viveríamos
sem razões ou por todas as razões
nos amaríamos
nos possuiríamos
em beijos e caricias nos perderíamos
e nunca,
em momento algum nos deixaríamos
posto que este fogo,
ardente, enlouquecido
levaria a juras eternas
e sereno, silencioso, secreto
permaneceria escondido
e moraria em nós, sempre...
Proibido!